Sejus e CETEB realizam curso de Teologia pioneiro no Brasil.

14 de outubro de 2010 - 03:00

A Secretaria da Justiça e Cidadania, através da Casa de Privação Provisória de Liberdade CPPL II – Prof. Clodoaldo Pinto, firmou um convênio com o Centro de Ensino Teológico do Brasil – CETEB, com o fim de realizar o primeiro curso profissionalizante do Brasil na área de Teologia, ministrado dentro de um presídio.

 

A aula inaugural aconteceu no dia 09.10.2010, e contou com a presença da Diretora da CPPL, Capitã Keydna Carneiro, do Diretor do CETEB, Pastor Professor H. Kennedy Passos e do corpo de docentes: os Capelães-Professores Reginaldo Nonato, Marcos Aurélio, Edmar Inácio, Paulo Simões, Wladimir Aprígio, Sáskia Camilo, dentre outros.

 

Os Capelães Professores da Capelania Cristã Voluntária com  formação acadêmica em Teologia,  mestrado e doutorado na área, atuantes na pregação e ensino do evangelho, serão os responsáveis pela formação da primeira turma. Os 54 internos são participantes do Projeto Renascer, que é desenvolvido na Casa de Privação Provisória de Liberdade, no município de Itaitinga.

 

“O CETEB é reconhecido por diversas igrejas e ministérios, como uma instituição integrante de suas atividades, pois apresenta e executa um conceito de ensino prático, através de uma teologia fundamentalista. Assim, torna-se possível formatar uma mentalidade bíblica e contemporânea, para alcançar as necessidades do mundo atual, conforme a veracidade das Escrituras Sagradas”, explicou o diretor do CETEB, Pastor Professor H. Kennedy.

 

Para o acompanhamento haverá a distribuição gratuita das apostilas de outros materiais didáticos necessários, além da entrega da camisa do curso e ao final a certificação dos concludentes.  “Esta é uma atividade, que temos certeza do seu sucesso, pois é pioneira dentro de um presídio no Ceará, voltada para o ensino profissionalizante. Os detentos estão felizes com os eventos que estão programados para o curso. Em especial, considero como uma oportunidade única, tanto para a formação dos nossos internos, como a possibilidade de trabalharem na área cristã, nas Igrejas, quando saírem do cárcere”, comentou  Keydna Carneiro.

 

Ascom – Sejus
11.10.2010