Conselho Penitenciário concede medalha a Bento Laurindo
17 de dezembro de 2010 - 03:00
Segundo o Presidente do Conselho, Augusto César Coutinho, a escolha para receber a condecoração é o resultado da votação dos treze conselheiros, para homenagear uma personalidade que desenvolveu trabalhos relevantes em prol do Sistema Penitenciário. Bento Laurindo é o terceiro agraciado,tendo sido o primeiro o advogado, Fausto Barreira, e o segundo o procurador do estado César Barros Leal.
O Conselho Penitenciário do Estado do Ceará foi criado em 27 de janeiro de 1927, em atendimento ao Decreto Federal Nº 16.665, de 06 de novembro de 1924, naquela época vinculado à Secretaria de Interior e Justiça, mas a esta não subordinado. Seu primeiro presidente foi Francisco Gomes Parente. O Conselho é um órgão consultivo e fiscalizador da execução da pena, com a responsabilidade de colaborar na elaboração e revisão da Política Criminal e Penitenciária do Estado.
Homenageado
José Bento Laurindo de Araújo nasceu no município de Cedro, interior do Ceará, é graduado em Direito, pela Universidade de Fortaleza, pós-graduado em Processo Penal, com especializações em Administração Prisional e Gestão Pública. A experiência profissional teve início como agente penitenciário, passando pelos cargos de chefe de equipe plantonista e chefe de segurança e disciplina.
Assumiu a direção das grandes Unidades Penitenciárias do Estado, a exemplo do Instituto Penal Paulo Sarasate e Instituto Presídio Professor Olavo Oliveira I. Em seguida foi nomeado para a Superintendência do Sistema Penal do Estado do Ceará, para secretário adjunto da Secretaria da Justiça e Cidadania, além de secretário interino por três meses. Foi negociador de nove rebeliões que aconteceram no Ceará e atualmente é membro efetivo do Conselho de Direitos Humanos e do Conselho Estadual de Segurança Pública (CONSESP).
Medalha
Clodoaldo Pinto nasceu no povoado de Belém da Serra do Machado, hoje cidade de Itatira, sede do município do mesmo nome. Os estudos secundários foram feitos no Liceu, de onde passou, em 1915, para a Faculdade de Direito do Ceará, concluindo o curso em 1919. Trabalhou na imprensa, no jornal Correio do Ceará, como redator e de 1920 em diante foi promotor de justiça em Maranguape, Tauá e Fortaleza, além de consultor jurídico, na Caixa Ferroviária da Estrada de Ferro de Baturité e no Departamento dos Negócios Municipais. Trabalhou, também, como assistente técnico e professor interino da Faculdade de Direito do Ceará.