Sejus e Sesa realizam Seminário sobre Controle da Tuberculose, Hanseníase e HIV/AIDS

9 de junho de 2011 - 03:00

A Secretária de Justiça e Cidadania, Mariana Lobo, fez a palestra de abertura e de boas-vindas para os participantes do Seminário Estadual de Sensibilização para Diretores das Unidades Prisionais, que acontece nesta sexta-feira (09 de junho de 2011), na sede da Sejus. O evento conta com o apoio da Secretaria de Saúde do Estado, repassa informações e analisa dados estatísticos sobre o controle e acompanhamento de doenças como tuberculose, hanseníase e HIV/AIDS.

 

Na ocasião, a secretária Mariana Lobo informou o compromisso de disponibilizar as condições, indispensáveis, para o cumprimento do Plano Operacional de Saúde Penitenciário do Estado do Ceará, em consonância com as diretrizes do governo federal, que acontecerá em três eixos: 1º Elenco de promoção da saúde, prevenção de agravos e assistência em saúde prisional, 2º Ações Complementares e 3º Aquisição de medicamentos. A execução da estratégia do Plano foi realizada pela Coordenadoria de Promoção e Proteção à Saúde da Sesa e pelo o Núcleo de Saúde da Sejus (Nusau).

 

O coordenador do Nusau, médico Francisco Alencar, apresentou o objetivo do encontro que é fomentar discussões sobre as principais doenças transmissíveis no sistema carcerário e explicou como a Secretaria está ampliando a sua infra-estrutura e quadro de profissionais, além dos contatos firmados com o Ministério da Saúde para atacar de forma mais precisa e hábil as demandas do segmento de saúde nas 14 grandes unidades penitenciárias.

 

Fechado

Um dos principais fatores de contaminação é a situação de encarceramento dos indivíduos que pagam penas e estão contaminados. Portanto, faz-se necessária medida diferenciada para identificar o portador, localização, estágio e montar o esquema de barreira para a não contaminação. Com a inauguração em setembro de 2010, do Centro de Diagnóstico de Tuberculose, anexo do Hospital e Sanatório Professor Otávio Lobo e a montagem de equipe de motoqueiros para levar a coleta de material para o laboratório ficou mais rápido o conhecimento do número de pacientes a fim de agir no diagnóstico e na conduta de aplicação medicamentosa para a cura. Outras atividades como a busca ativa periódica, a busca ativa em contatos, a indicação de cultura e teste de sensibilidade e os diagnósticos em paralelo com os casos de HIV, dentre as ações de sensibilização e das campanhas educativas, fazem com que haja avanços no cerco contra essas doenças, dentro do Sistema Prisional, no estado.

 

Ascom – Sejus
09.06.2011