Educação prisional foi ofertada para 2.414 alunos, em 2011

29 de dezembro de 2011 - 19:51

 Uma parceria entre a Secretaria da Justiça e Cidadania (Sejus) e Secretaria da Educação (Seduc) do Estado do Ceará garantiu, em 2011, a participação de 2.414 alunos na rede de educação prisional no Estado do Ceará. Homens e mulheres  inseridos nos regimes fechado e semi-aberto tiveram aulas ministradas por 97 professores contratados, totalizando ensino em 65 unidades prisionais localizadas na capital e interior. Nas grandes unidades da Região Metropolitana de Fortaleza as aulas seguem até o mês de abril de 2012, quando os internos passarão por avaliações, pela CREDE de Maracanaú.

 

De acordo com a assessora da educação em prisões, Magnólia Maria Costa, “este ano tivemos fatos bem positivos nesta área. Um deles foi a abertura maior de espaço no calendário da instituição, estimulada pela secretária da Sejus, Mariana Lobo, e pelos diretores, para que pudéssemos promover os momentos sociais do sistema educacional, como a Páscoa, Dia das Mães, dos Pais, do Estudante, da Pátria, da Bandeira, de Tiradentes, do Trabalho, Tríduo Junino, dentre outros. Hoje, temos matriculados da alfabetização até o 9º ano 2.117 alunos e no ensino médio 297. Contamos com uma equipe de professores contratados pela Seduc, sendo 81 pedagogos e 16 de disciplina”. 

 

Em 2011, o sistema de informação foi aperfeiçoado em relação ao prontuário, logo na entrada dos internos nas unidades, assim como a atualização de dados dos mais antigos dentro do sistema, lembra Magnólia. E diz: “este trabalho, que vem respeitando a educação quanto ao nível de escolaridade dos detentos, irá favorecer levantamentos, bem como indicadores estatísticos no futuro.” Informa ainda que os livros didáticos enviados pelo Ministério da Educação – MEC chegaram em tempo hábil para o início das aulas e que neste ano os professores estão trabalhando com a pedagogia de projetos, possibilitando que os temas perpassem de forma transversal em todas as disciplinas. “Para 2012 a formação continuada para professores e servidores do sistema penitenciário irá prosseguir. Estamos otimistas”, conclui.