C.A.A.T treina e capacita os antigões na sua 50ª edição

25 de fevereiro de 2022 - 10:37

A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), através da Escola de Gestão Penitenciária e Formação para a Ressocialização (EGPR), acaba de concluir o 50º Curso de Aperfeiçoamento em Armamento e Tiro (C.A.A.T). Nesta edição, em especial, os policiais penais que participaram foram os mais antigos de serviço. No total, 33 servidores se formaram.

A capacitação contou com disciplinas teóricas e práticas como apresentação do armamento e munição, armamento, manejo e técnica de tiro – Pistola .40, Arma Longa Espingarda Calibre 12 e Arma Longa Calibre 5,56 e Arma Longa Calibre .40, noções de saque velado, instrumentos de menor potencial ofensivo – IMPO e trabalhando saúde mental e autocuidado.

O treinamento é formado por instrutores do Grupo de Ações Penitenciárias (GAP), da Diretoria Penitenciária de Operações Especiais (DPOE), da Força de Intervenção Penitenciária Integrada (FIPI) e atualmente o corpo de instrutores conta com os policiais penais formados no II CFIAT.

O objetivo do curso é aprimorar o uso de armamentos por policiais penais e agentes de várias esferas de segurança pública, aumentando a segurança nos procedimentos dentro e fora do sistema prisional.

A policial penal, Socorro Marques, com 27 anos de sistema, agradece a oportunidade de reciclar e aprimorar seus conhecimentos. “Gostaria de agradecer ao secretário Mauro por nos proporcionar esta qualificação, pois com tanto tempo de serviço é sempre bom revisar o que aprendemos e conhecer as mudanças que ocorreu no sistema ao longo desses anos”, afirma.

O policial penal, Luis Ferreira, com 38 anos de serviço, está muito feliz em ter acompanhado a evolução do sistema prisional. “Reciclar nossos conhecimentos é muito importante para nossa segurança durante o serviço. Esse treinamento é necessário para evitar qualquer problema maior no dia a dia”, ressalta.

O secretário da administração penitenciária e um dos instrutores desta edição celebrativa, Mauro Albuquerque, ressalta a importância do curso voltado aqueles que dedicaram anos da sua vida ao sistema penitenciário cearense. “Os antigões merecem toda a honra e o respeito dos que chegaram depois. Foram anos e, até décadas, dedicadas ao serviço público de qualidade. Proporcionar essa capacitação e equipamento é o mínimo que o Estado pode fazer como forma de gratidão, além de tornar eles ainda mais capacitados para o serviço”, atesta.