C.A.A.T. qualifica 41 profissionais das forças de segurança do Estado na 92ª edição

21 de novembro de 2025 - 09:47

A Secretaria da Administração Penitenciária e Ressocialização (SAP), por meio da Escola de Gestão Penitenciária e Formação para a Ressocialização (EGPR), concluiu a 92ª edição do Curso de Aperfeiçoamento em Armamento e Tiro (C.A.A.T.), ministrada pelo secretário Mauro Albuquerque, com o apoio de instrutores do Grupo de Ações Penitenciárias (GAP) e da Força de Intervenção Penitenciária Integrada (FIPI).

O curso qualificou 41 profissionais das forças de segurança do Estado, incluindo 20 policiais penais, 11 policiais militares, 3 policiais civis e 7 guardas municipais. Com carga horária de 64 horas/aula, o treinamento combina disciplinas teóricas e práticas. Entre os conteúdos abordados estão apresentação de armamento e munição, manejo e técnicas de tiro com pistola .40, espingarda calibre 12 e armas longas calibres 5,56 e .40, além de noções de saque velado, uso de instrumentos de menor potencial ofensivo (IMPO) e orientações sobre saúde mental e autocuidado.

O objetivo do C.A.A.T. é aprimorar o uso de armamentos por policiais penais e demais agentes de segurança pública, aumentando a segurança nos procedimentos dentro e fora do sistema prisional. Ao longo de suas edições, o curso já formou 3.341 profissionais, entre eles 2.984  policiais penais, 93 policiais civis, 167 policiais militares, 63 guardas municipais, 9 policiais rodoviários federais e 25 agentes de outros estados.

O secretário da administração penitenciária e ressocialização, Mauro Albuquerque, ressalta a importância do curso. “É uma grande satisfação participar ativamente do C.A.A.T. e acompanhar de perto o empenho desses profissionais que diariamente garantem a segurança da nossa população. Cada aula, cada exercício prático, não é apenas sobre armamento e técnicas de tiro, mas sobre responsabilidade, disciplina e cuidado com a própria vida e a vida do outro. Nosso objetivo é qualificar os agentes de forma completa, reforçando não apenas a capacidade operacional, mas também a atenção à saúde mental e ao autocuidado. Com esse curso, os profissionais estão preparados para atuar com excelência, dentro e fora do sistema prisional”, afirmou.

O policial penal da Unidade Prisional de Aquiraz, Alves, fala sobre sua participação no curso. “Falar sobre este curso é falar sobre aprimoramento e aperfeiçoamento, desde o básico até o mais avançado, especialmente no manejo e na condução. Ele é fundamental para a preparação do policial penal, para que saiba a melhor forma de agir, reagir às situações adversas e combater o crime. Além disso, contribui para a integração com outros grupos policiais, fortalecendo toda a nossa categoria. Esse curso realmente ajuda a deixar o policial penal habituado a agir da melhor maneira possível em qualquer situação”, disse.

A policial civil, da delegacia metropolitana de Maracanaú, Kelly, ressalta a importância do curso. “A união entre as diferentes forças policiais – civil, militar, penal, rodoviária e federal – é essencial para fortalecer a segurança pública e enfrentar o crime organizado, que se torna cada vez mais complexo. Com essa colaboração, conseguimos atuar de forma mais eficiente, completando o ciclo de polícia: a polícia ostensiva, investigativa e judiciária, a penal responsável pela custódia e a federal cuidando das patrulhas em rodovias e ferrovias. Essa integração fortalece toda a atuação policial e aumenta nossa capacidade de combater o crime de forma efetiva”, concluiu.

O Guarda Civil Municipal de Pacaju, pertencente ao grupamento do Núcleo de Operações com Cães, Daniel, destacou a importância do curso de aperfeiçoamento. “Participar do 92º CAAT tem sido fundamental para o nosso desenvolvimento profissional. Nele, agentes de diferentes forças de segurança – guardas civis municipais de Pacaju, Fortaleza, Juazeiro do Norte e Caucaia, além de policiais civis e rodoviários – se reúnem para aprimorar técnicas, manuseio de armas e cooperação entre os órgãos de segurança. Esse curso é essencial para quem atua diariamente no combate à criminalidade, garantindo a ordem social e a paz pública. Mais importante ainda, a sociedade é a principal beneficiada, pois com forças integradas conseguimos atuar com mais eficácia e eficiência contra o crime. É uma experiência de aprendizado valiosa, que fortalece nossa carreira e nossa capacidade de proteger a comunidade”, atenta.