Balanço do Pacto Nacional pelo Enfrentamento da Violência contra a Mulher
10 de agosto de 2010 - 14:12
A Sejus, através da Cocid e do Conselho Cearense dos Direitos da Mulher (CCDM), foi o órgão responsável por implantar e monitorar as ações do Pacto no Ceará até o mês de julho de 2010. A partir de então, com a criação da Coordenadoria de Políticas Públicas para as Mulheres, pelo Governo do Estado, o Pacto passa a ser vinculado ao gabinete do governador. Por esse motivo, foi realizado o evento de encerramento, visando apresentar um balanço das ações do Pacto desenvolvidas pela Sejus neste período.
O Ceará recebeu cerca de R$ 3,5 milhões de recursos Federais, de um total de 55 projetos apresentados nos anos de 2009 e 2010. Dentre os principais estão:
– Reaparelhamento e modernização de 7 Delegacias Especializadas de Defesa da Mulher;
– Construção de duas Delegacias Especializadas no atendimento à mulher – Pacatuba e Quixadá;
– Criação e estruturação de Núcleos de Gênero do Ministério Público;
– Capacitação para profissionais da rede de atendimento à mulher vítima de violência;
– Reaparelhamento do Escritório de Enfrentamento ao Tráfico de Seres Humanos e Assistência à Vítima – TSH;
– Criação do Observatório da Violência contra a Mulher, na Universidade Estadual do Ceará – UECE;
– Implantação de Centros de Referência de Atendimento à Mulher, nos municípios de Tianguá, Viçosa, Maranguape e Limoeiro do Norte.
A coordenadora da Cocid, Heline Joyce Barbosa, destacou que o Pacto é de fundamental importância para o fortalecimento da rede no Estado, para a formação de profissionais no atendimento à rede e para a Lei Maria da Penha. Sendo este inclusive, um dos eixos do Pacto. “Houve, com certeza, uma maior sensibilização após a implantação do Pacto, sobre a questão da violência contra a mulher. Aumentaram o número de denúncias nas Delegacias, além disso, as mulheres estão se sentindo mais amparadas. Contudo, apesar de todas essas ações, não podemos dizer que a violência contra a mulher diminuiu, por isso é importante que essa articulação continue. É importante fazer valer a Lei Maria da Penha. A Lei existe para isso, para ser executada”, disse.
Ascom – Sejus