Otávio Lobo ganha Centro de Diagnóstico de Tuberculose

15 de setembro de 2010 - 14:49

O sistema penitenciário do Estado do Ceará passará a contar, a partir de agora, com um Centro de Diagnóstico de Tuberculose. Na sexta-feira, 10 de setembro, foi inaugurada a nova unidade de saúde, que irá funcionar anexo ao Hospital Geral e Sanatório Penal Professor Otávio Lobo. Participaram da solenidade: o secretário da Saúde do Estado, Arruda Bastos; a representante do Fundo Global, Alexandra Sanches; a defensora pública Sandra Dond; a diretora do Instituto Psiquiátrico Stênio Gomes, Ismênia Alencar; e o coordenador do Núcleo de Saúde (Nusau) da Sejus, Francisco Pereira Alencar.

O Centro de Diagnóstico irá prevenir e combater a incidência de tuberculose entre os internos das unidades prisionais do Ceará. A unidade tem capacidade para atender até 50 pessoas por dia. De acordo com o coordenador do Núcleo de Saúde (Nusau), Francisco Alencar, a incidência entre os internos é 38% maior do que o da população, por causa do ambiente, que é mais propício. Com o novo equipamento, ele garante que todos os internos que ingressarem no sistema penitenciário passarão por uma triagem no Centro.

 
 
A assessora técnica do Fundo Global, Alexandra Sanches, entidade que financiou a construção do Centro de Diagnóstico de Tuberculose do Ceará, ressaltou que este é um sonho partilhado por todos aqueles que trabalham no sistema penitenciário e convivem com as dificuldades do meio. “A pessoa presa também tem direito a saúde, com a mesma qualidade das pessoas que estão fora dos muros. Essa semente foi semeada em vários Estados e o Ceará teve uma resposta muito positiva nesse sentido. Este Centro é um exemplo para o resto do país, de como se deve fazer”, elogiou Alexandra Sanches.

O secretário de Saúde do Estado, Arruda Bastos, falou da satisfação de participar da inauguração do Centro de Diagnóstico de Tuberculose. Ele enfatizou que esse importante passo só foi possível graças à parceria com o Fundo Global. “A Sejus está dando uma grande colaboração à rede pública, porque antes essas pessoas eram atendidas em hospitais públicos, tendo que enfrentar filas. Sem falar na questão da escolta, o que era outra dificuldade. Mas com a nova unidade, eles poderão ser atendidos aqui mesmo”, parabenizou o secretário.

Ascom – Sejus