Assistidos da Sejus participam de curso profissionalizante nesta segunda

Uma parceria entre a Secretaria da Justiça e Cidadania do Estado (Sejus), por meio do Núcleo de Assistência ao Presidiário e Apoio ao Egresso (Napae), com a Célula de  Qualificação Profissional da Secretaria do Desenvolvimento Econômico de Fortaleza (SDE) oferece aos apenados em regime semiaberto e aberto do sistema prisional cearense e a seus familiares, cinquenta vagas para os cursos de auxiliar administrativo e eletricista predial. Os cursos tem carga horária de 80 horas e serão ministrados e certificados pelo Centro Profissional de Qualificação Tecnológica (CPQT). O projeto tem apoio do Núcleo de Execuções Penais da Defensoria Pública do Ceará (NUDEP), que cedeu o espaço para a realização das aulas.

A primeira turma de 25 assistidos matriculados no curso de eletricista predial já inicia as atividades no próximo dia 21 de maio, às 13h30. Após a conclusão deste, as aulas para os outros 25 inscritos no curso de auxiliar administrativo serão iniciadas. Posteriormente, novas turmas serão criadas.

A escolha dos cursos resultou de uma solicitação dos próprios assistidos da Sejus durante entrevistas mensais de acompanhamento, realizadas pelos psicólogos e assistentes sociais do Napae. Os egressos receberão auxílio transporte para o deslocamento até o Nudep.

De acordo com a supervisora do Napae, Keydna Carneiro, esse é mais um exemplo das ações de inclusão social do preso e do egresso que a Secretaria da Justiça e Cidadania proporciona na busca de reduzir o índice de reincidência criminal. “Dados do Depen apontam que 82% dos presos de regimes semiaberto e aberto que lhe são oportunizadas vagas de trabalho, não voltam a delinquir. Quando ofertada uma oportunidade para que esse apenado retorne ao convívio social com uma perspectiva profissional, mudamos a história de vida dele e de toda a sociedade”, comenta.

Coordenadoria de Ressocialização – A Sejus está modificando o Napae para criar a futura Coordenadoria de Inclusão Social do Preso e do Egresso  (CISPE) com sede própria, onde se abrigará um complexo de atividades educacionais e profissionalizantes, além de todos os serviços que envolvem a execução penal, proporcionando a inclusão dos apenados na sociedade e envolvendo-os nas atividades do mercado de trabalho.