Sejus inicia capacitação com 76 presos beneficiados com mutirão no IPPOO I

A Secretaria da Justiça e Cidadania do Estado do Ceará (Sejus-Ce) iniciou nesta segunda-feira, 10 de setembro, a capacitação de 76 egressos do Sistema Penitenciário, que hoje cumprem pena nos regimes semi-aberto e aberto e receberam autorização para trabalho durante o mutirão “Justiça no Cárcere”, realizado nos dias 4, 5 e 6 de setembro, numa parceria entre a Sejus, o Tribunal de Justiça do Estado do Ceará, a 2a. e 3a. Varas de Execuções Penais do Estado, a Vara de Execução de Penas Alternativas e Habeas Corpus – VEPAH, o Ministério Público, a Defensoria Pública, a Polícia Militar e o Conselho Nacional de Justiça – CNJ, através do Programa Começar De Novo.

Durante a ação no Instituto Penal Professor Olavo Oliveira I, no bairro do Itaperi, 157 audiências foram realizadas para concessão de benefícios como progressões para o sistema aberto e semiaberto, livramentos condicionais, extinções de penas e transferências, além de 76 internos que receberam benefício de trabalho externo com carta de emprego. “A Justiça desenvolve com este projeto um importante papel de dar celeridade aos processos dos presos, uma das maiores angustias percebidas pela equipe da Sejus dentro do cárcere. Do lado do Estado, nós colocamos a Coordenadoria de Inclusão Social do Preso e do Egresso que poderá, se oportuno for ao processo de inclusão, dar oportunidade de trabalho aos reeducandos”, falou a secretária da Justiça e Cidadania, Mariana Lobo.

Os egressos ao saírem das unidades continuarão acompanhados pela Coordenadoria de Inclusão Social do Preso e do Egresso (CISPE). Nesta segunda os reeducandos iniciaram um período de experiência de 3 meses no Polo de Inclusão, onde participarão do Projeto Mandala e após a realização de cursos de capacitação, acompanhamento psicossocial e palestras, poderão ser transferido para outro posto de trabalho. “Importante ressaltar o papel da Cispe no processo de inclusão caminha lado a lado com o apoio da sociedade para diminuirmos efetivamente o número de reincidência dentro do sistema penitenciário cearense”, afirmou o coordenador adjunto, Rodrigo Moraes.