Secretária Mariana Lobo participa de seminário sobre criminalização da homofobia
17 de maio de 2013 - 03:00
O Governo do Estado do Ceará, por meio da Coordenadoria Especial de Políticas Públicas para LGBT, e a Prefeitura de Fortaleza, por meio da Coordenadoria de Diversidade Sexual, realizaram, na tarde desta sexta-feira (17/05), o seminário Ceará Sem Homofobia no Auditório Murilo Aguiar, na Assembleia Legislativa. Estiveram presentes ao encontro a secretária estadual da Justiça e Cidadania, Mariana Lobo, o secretário municipal de Cidadania e Direitos Humanos, Karlo Kardoso; a coordenadora de Diversidade Sexual da Prefeitura de Fortaleza, Andrea Rossati; o coordenador Especial de Políticas Públicas para LGBT, Laércio Teixeira; e representantes de movimentos LGBTT.
A secretária da Justiça e Cidadania do Ceará, Mariana Lobo, participou da abertura da programação, e fez uma fala em que pontuou a histórica luta para o reconhecimento dos direitos humanos, onde a sociedade precisa estar atenta e cobradora do poder público, no cumprimento do que garante a Constituição Federal. “Reconhecer os direitos aos homossexuais não tira direito de ninguém. É garantir o que já está lá na Constituição Federal, onde, pela Lei, todos somos iguais. Lembro também da PLC 122, que tramita sobre a criminalização da homofobia. Todos tem direito de ser quem são, o desafio social é encontrar esse equilíbrio entre todos, com respeito e igualdade”, destacou.
Sobre o objetivo do encontro, Andrea Rossati, representante da Coordenadoria de Diversidade Sexual, frisou a importância de conscientizar não só o poder público, mas, principalmente, a sociedade civil sobre a criminalizaçã
o da homofobia. “Temos mais de 18 milhões homossexuais no Brasil. E, todos os dias, pelo menos um deles sofre agressões. Nosso objetivo é justamente conscientizar a sociedade que a homossexualidade é de cada indivíduo”, falou Andrea.
Durante o seminário, a deputada Mirian Sobreira (PSB) comentou sobre a crescente discriminação. “Nós mulheres também ainda somos muito discriminadas, muitas ainda sofrem agressões domésticas. Devemos lutar por nossos direitos como humanos contra o falso moralismo”, disse ela.
Dentre outros assuntos, foram destacados a conquista da coordenadoria LGBTT, assim como suas competências; e as leis que penalizam estabelecimentos por discriminação em razão da orientação sexual.
Com informações da Agência de Notícias da Assembléia e SEJUS.