Empresa de confecção de fardamentos é instalada no Ceará

1 de setembro de 2020 - 07:24

O sistema penitenciário do Ceará recebeu nesta segunda-feira (31), a instalação de mais uma empresa. A Prot Servis, empresa especializada em corte e costura que atua na produção de fardamentos foi inaugurada na unidade prisional Centro de Execução Penal e Integração Social Vasco Damasceno Weyne (CEPIS).

A companhia é uma das 7 empresas qualificadas no chamamento público realizado pela Secretaria da Administração Penitenciária em dezembro de 2019. O presidente da Prot Servis, Raimundo Recamonde, exaltou o importante momento para a empresa e sociedade. “Quero agradecer aos diretores, ao secretário Mauro Albuquerque por ter tornado essa instalação uma realidade. O excelente trabalho de vocês deu essa oportunidade para nós e também para aqueles que estão privados de liberdade e podem até agora, através dessa mão de obra, a chance de ter uma vida nova aqui dentro e posteriormente fora daqui”, exalta.

Educação, qualificação e trabalho. Foram os três pilares que o secretário Mauro Albuquerque enfatizou durante a inauguração da empresa na unidade prisional. “É uma grande vantagem para a empresa uma instalação dentro do sistema prisional. Além de tributos, também tem o comprometimento do trabalhador que não se atrasará, é disciplinado e qualificado. Vocês devem aproveitar essa grande oportunidade. Todos aqui receberam qualificação do padrão SENAI e agora terão mais 60 dias de treinamento. É uma chance de mudança na vida de cada um de vocês”, ressalta.

A princípio serão entre 15 e 20 internos aptos a iniciar o trabalho na empresa especializada em fardamentos. Posteriormente outros internos devem fazer parte da equipe para complementar as outras etapas de produção na parte da costura. A meta é que 50 apenados sejam contratados.

O Trabalho dentro do Sistema Penitenciário do Ceará

Os internos trabalham 40 horas semanais e recebem remição de pena a cada três dias trabalhados. O salário é de 3/4 do salário mínimo que é encaminhado para a família, além do pecúlio que o interno pode retirar quando ganhar a liberdade. Atualmente cinco empresas estão instaladas no sistema prisional do Estado.