Vistoria no IPPOO II não encontra objetos ilícitos

28 de março de 2011 - 03:00

Em vistoria realizada pelo Grupo de Apoio Penitenciário (GAP) na tarde da última segunda-feira (28 de março) na vivência 6 do Instituto Presídio Professor Olavo de Oliveira II, a Sejus não encontrou nenhum material ilícito. A vivência 6 é uma das alas atendidas pela metodologia APAC – elaborada pela Federação Brasileira de Assistência ao Condenado – e coordenada pela diretora Ruth Leite. 

 

Dentro de uma vivência com base no método APAC é proibido pelos próprios internos a prática de atos e ações ilícitas como uso de drogas, fabricação de armas, depredação do patrimônio ou violação da integridade física ou moral de outros internos, em rotina rigorosa que estabelecida pelo trabalho e disciplina 

 

Em recente visita ao IPPOO II, integrantes do Conselho Nacional de Justiça saudaram o programa APAC em atuação na unidade. Sobre o método aplicado, o juiz Luciano Losekann explicou que as APACs devem ser incentivadas como políticas de Estado. “O CNJ possui a Resolução 96 que incentiva a implementação do método APAC por acreditar ser essencial na ressocialização do apenado. É um dos únicos, eu diria, o único no País que é agente de transformação, sendo um caminho viável como ação de segurança pública”. O juiz apontou a época que, as estatísticas apontam o método como exitoso. “O índice de reincidência de que tem oportunidade de passar pela APAC é mínimo, cerca de 2%, enquanto a reincidência nos métodos tradicionais gira em torno de 70%”, informa.