Dia Internacional contra a Homofobia é celebrado na Unidade Prisional Irmã Imelda

17 de maio de 2022 - 15:54

A Unidade Prisional Irmã Imelda Lima Pontes realiza programação especial em alusão ao Dia Internacional contra a Homofobia celebrado nesta terça-feira, dia 17 de maio.

Na ocasião, os internos assistiram uma série de documentários como “Homofobia é crime: Como fazer para diminuir a criminalização no espaço LGBTQIA+?”, “Homofobia e transfobia: preconceitos” e “LGBT: Homofobia e Transfobia na escola”. Ao final, foram feitas rodas de conversas para discutir sobre o conteúdo.

Para homenagear o dia, as internas do grupo de teatro e outros talentos da unidade realizaram uma apresentação cultural com encenações, dança, música e recitação de poesias.

O evento também contou com a participação de alunos do curso de direito da Universidade de Fortaleza, acompanhados pelo Delegado e Professor Jacob Stevenson de Santana Carvalho Mendes.

Para a diretora da Unidade Prisional Irmã Imelda Lima Pontes, Ilana Ferro, é fundamental comemorar e demonstrar consideração a essas pessoas. “Nós lutamos por uma sociedade baseada na tolerância e no respeito ao próximo independente da orientação sexual. Mas sabemos que para alcançar esse objetivo existem várias ações articuladas para esse fim. E uma delas está representada no dia 17 de maio, o Dia Internacional contra a Homofobia. Nós do Irmã Imelda acolhemos a população LGBTQIA+ privadas de liberdade e não vamos deixar essa data passar em branco. São essas ações que fazem parte da gestão do secretário Mauro Albuquerque no respeito e na valorização da dignidade da pessoa humana”, afirma.

A interna da Unidade Prisional Irmã Imelda Lima Pontes, Catarina Maria, ressalta a importância da conscientização de outras pessoas sobre a data comemorativa. “Esse processo de conscientizar outras pessoas sobre essa temática é fundamental, pois somos protagonistas de uma grande luta. Porém, ainda vivemos em uma sociedade machista e trazer esse debate de que existe outras diversidade. E o dia 17 de maio marca esse momento de luta, apesar de que todos os dias deve ser discutido, debatido, conscientizado e educado. Mas quando escolhemos um dia para isso, nós tornamos aquele dia um marco na história”, conclui.